quinta-feira, 28 de agosto de 2008

MAGNIFICO




Voçê sabia que ............
... Até 1979, os nomes das tempestades eram sempre femininos??


TUFÕES

O que são furacões?

Os termos furacão e tufão são nomes regionais para intensos ciclones tropicais, sendo este último um termo genérico para um centro de baixa pressão não-frontal de escala sinótica sobre águas tropicais ou sub-tropicais com convecção organizada(por exemplo, tempestadaes) e intensa circulção ciclôcica à superfície.

Os ciclones tropicais são regionalmente denominados da seguinte maneira:

Furacões

No Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste a leste da linha internacional da data e no Oceano Pacífico Sul a leste da longitude 160°E;

Tufões

No Oceano Pacífico Noroeste a oeste da linha internacional da data;

Ciclone Tropical Severo

No Oceano Pacífico Sudoeste a oeste da longitude 160°E e no Oceano Índico Sudeste a leste da longitude 90°E;

Tempestade Ciclônica Severa

No Oceano Índico Norte

Ciclone Tropical

No Oceano Índico Sudoeste.

Um centro de baixa pressão não-frontal passa por vários estágios até atingir a condição de furacão, sendo classificados de acordo com o vento sustentável de superfície:

máximo até 17 m/s - depressões tropicais;
máximo entre 18 e 32 m/s - tempestade tropical;
máximo acima de 33 m/s - furacões, tufões...

Como os ciclones tropicais se formam?

Para ocorrer ciclogênese tropical deve existir uma série de condições ambientais precursoras favorávies como:

Águas oceânicas quentes(pelo menos 26,5°C) em uma camada suficientemente profunda, cuja profundidade não se sabe ao certo mas deve ser pelo menos da ordem de 50m. Essas águas quentes alimentarão a engrenagem térmica do ciclone tropical.

Uma atmosfera que se resfrie rapidamente com a altura para que seja potencialmente instável à convecção úmida, sendo essa atividade convectiva responsável pela liberação do calor armazenado nas águas para o interior do ciclone.

Camadas relativamente úmidas perto da média troposfera(5km). Níveis médios secos não conduzem ao contínuo desenvolvimento de atividade convectiva em uma vasta área.

Uma distância mínima de pelo menos 500km da linha do Equador. Para ocorrer ciclogênese tropical, há o requisito de uma força de Coriolis não desprezível para que o centro de baixa do distúrbio seja mantido.

Um distúrbio pré-existente próximo à superfíce com vorticidade e convergência suficientes. Ciclones tropicais não podem desenvolver-se espontaneamente, pois necessitam de um sistema levemente organizado com rotação considerável e influxo nos baixos níveis.

Valores baixos de cisalhamento vertical de vento entre a superfície e a alta troposfera. Valores altos de cisalhamento desfavorecem ciclones tropicais incipientes e podem previnir sua gênese ou, no caso de um ciclone já formado, pode enfraquecê-lo ou até mesmo destruí-lo dada sua interferência com a organização convectiva em torno do centro do ciclone.

O que é o "olho" do furacão?

O olho é uma área quase circular de ventos comparavelmente calmos e tempo bom encontrado no centro de um ciclone tropical intenso. Embora os ventos sejam calmos no eixo de rotação, pode ocorrer também ventos intensos nessa região. Há pouca ou nenhuma precipitação e muitas vezes pode-se ver céu claro nessa região.

O olho corresponde à região de pressão de superfície mínima e de maiores temperaturas nos níveis mais altos: 10°C mais quente do que o ambiente a 12 km de altitude, mas apenas 2°C no máximo mais quente ao nível de superfície.

Seu tamanho varia de 8 a 200km de diâmetro, mas em média temos ciclones tropicais com diâmetro de olho em torno de 30 a 60km.

O olho é circundado pela parede do olho(área aproximadamente circular de convecção profunda) correspondendo à área de ventos de superfície mais intensos. O olho é composto de ar que apresenta movimento levemente descendente enquanto que a parede tem um fluxo resultante ascendente de moderado a fortes correntes ascendentes e descendentes.

A convecção da parede do olho é fundamental na formação e manutenção do ciclone tropical. Convecção em ciclones tropicais é organizada e alongada na mesma orientação do vento horizontal, sendo chamadas de bandas espirais pela típica formação em espiral. Ao longo dessas bandas a convergência em baixos níveis é máxima e, assim, a divergência é bem pronunciada nos altos níveis.

Por que os ciclones tropicais são nomeados?

Os ciclones tropicais são nomeados para facilitar a comunicação entre os previsores e o público em geral, pois os ciclones podem ter duração da ordem de uma semana e, assim, podem existir dois ou mais ao mesmo tempo numa mesma macro-região.

O primeiro uso de um nome próprio em um furacão foi dado por um previsor australiano no início deste século para criticar políticos sem aceitação.

Por que não ocorrem ciclones tropicais no Oceano Atlântico Sul?

Apesar de algumas pessoas especularem que as temperaturas da superfície do mar não são tão elevadas, as razões primárias para o Oceano Atlântico Sul não apresentar ciclones tropicasi são:

o cisalhamento troposférico do vento(entre a superfície e 200mb) é sempre intenso, e
tipicamente a ITCZ é inexistente no Atlântico Sul.

Sem a ITCZ para dar condições sinóticas de vorticidade e convergência com um alto cisalhamento vertical torna-se praticamente impossível haver ciclones tropicais no Atlântico Sul.

Qual a diferença entre ciclones tropicais e tempestades de latitudes médias?

Um ciclone tropical é um sistema de baixa pressão que basicamente adquire energia da evaporação da água do mar na presença de ventos intensos e baixas pressões na superfície, tendo a condensação associada às células convectivas concentradas próxima ao seu centro.

Já as tempestades de latitudes médias(centros de baixa pressão associados com frentes frias, frentes quentes, frentes oclusas) adquire energia principalmente dos gradientes latitudinais de temperatura que existem na atmosfera.

Outra diferença é que os ventos de um ciclone tropical apresnta ventos mais intensos próximos à superfície(conseqüência do núcleo quente na troposfera), enquanto que ciclones extratropicais(tempestade de latitudes médias) apresentam ventos mais intensos próximos à tropopausa(conseqüência associada ao núcleo quente na alta troposfera e o núcleo frio na baixa troposfera).

Obs.: Núcleos quentes(frios) referem-se a porções mais quentes(frias) do que o ambiente à mesma pressão.

Qual a diferença entre ciclones tornados?

Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum.

Tornados tem diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva. Por outro lado, ciclones tropicais tem diâmetros da ordem de centenas de quilômetros, sendo comparável a dezenas de tempestades convectivas. Além disso, enquanto tornados requerem um forte cisalhamento vertical do vento para sua formação, ciclones tropicais requerem valores baixos de cisalhamento vertical para se formar e crescer.

Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado(embora tornados sobre o mar também ocorram e são chamados de trombas d'água).

Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente devido à quebra no suprimento de umidade. Temos ainda que seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos.

Um ponto interessante é que quando um ciclones tropicais está sobre o continente seus ventos de superfície decaem mais fortemente com a altura promovendo, assim, forte cisalhamento vertical do vento que permite a formação de tornados.

Qual ciclone tropical causou o maior número de mortes e o maior prejuízo?

Foi o famoso Bangladesh Cyclone de 1970 que matou mais de 300.000 pessoas por elevar o nível do mar mais de 12m na região da planície costeira e deltas de rios na Índia.

O maior prejuízo finaceiro foi causado por Andrew em 1992 nos Estados Unidos: US$26,5 bilhões.

Entretando, normalizando da situação de acordo com as possibilidades da época, o de maior prejuízo foi o Great Miami Hurricane de 1926. Calcula-se que o prejuízo teria sido de US$70 bilhões se o mesmo tivesse ocorrido nos anos 90.

Fonte: meteorologia.tripod.com

Tornados, Furacões e Tufões

A origem dos ciclones é ainda um mistério para os cientistas. Ninguém sabe direito como se formam essas monstruosas colunas, que carregam uma energia equivalente a de uma bomba atômica de 20 quilotons. É uma grande massa de ar que executa um movimento giratório muito rápido, mudando muito depressa de lugar na superfície da Terra, igual a Terra que gira ao redor do Sol, sem parar de girar ao redor dele. Quando isso ocorre, o mar pode ser violentamente perturbado. Algumas vezes, na região que gira ,fica com muito pouco ar, e o tornado gira como se fosse uma coluna oca. Então a água situada abaixo é sugada e passa a ocupar o espaço quase vazio que existe dentro da coluna, formando-se assim a tromba marinha ou tornado.

O tornado é uma coluna ondulante de nuvens, com diâmetro de menos de 2km, que se desloca a uma velocidade de 30km/h a 60km/h. Ele ocorre com a chegada de frentes frias, em regiões onde o ar está mais quente e instável. Estima-se que a velocidade do vento dentro do funil possa atingir 450km/h ( o cálculo por meio de instrumentos é inviável, porque eles são destruídos pela força da tempestade ). Os tornados são os mais destruidores de todas as perturbações atmosféricas, mas a área afetada por eles é limitada. Os tornados mais intensos costumam acontecer no centro-oeste dos Estados Unidos e na Austrália.

Formação de um tornado

1- Antes do desenvolvimento da tempestade, uma mudança na direção do vento e um aumento da velocidade com a altura criam uma tendência de rotação horizontal na baixa atmosfera. Essa mudança na direção e velocidade do vento é chamada de cisalhamento do vento.

2- Ar ascendente da baixa atmosfera entra na tempestade inclinada e o ar em rotação da posição horizontal muda para a posição vertical.

3- Então há a formação de uma área de rotação com comprimento de 4-6 km, que corresponde a quase toda extensão da tempestade. A maioria das tempestades fortes e violentas são formadas nestas áreas de extensa rotação.

4- A base da nuvem e sua área de rotação são conhecidas como wall cloud. Esta área é geralmente sem chuva.

A palavra tornado veio da palavra espanhola Tornada, que significa tempestade. Um tornado sobre a água é denominado tromba d'água. Tornados geralmente tem um tempo de vida de alguns minutos e raramente duram mais do que uma hora. Tornados são ventos ciclônicos que giram com uma velocidade muito grande em volta de um centro de baixa pressão. São menores que os furacões e seu tempo de vida também. Um tornado pode ter uma largura tanto menor do que 30 metros, quanto maior do que 2,5km. Os menores tornados são denominados mínimos e os maiores de máximos. Um mínimo irá durar não mais do que alguns minutos, deslocar-se um quilômetro e meio e ter ventos com velocidade de 160km/h. Um máximo pode deslocar-se 320km ou mais, durar até 3 horas e ter ventos com velocidade superior a 400km/h.

O tornado percorre um caminho muito irregular. Quando o funil toca o solo, ele pode mover-se em linha reta ou descrever um trajeto sinuoso. Ele pode até duplicar-se, pular lugares ou formar vários funis. A maioria dos tornados do Hemisfério Norte deslocam-se do sudoeste para o nordeste e possuem rotação em sentido anti-horário. No Hemisfério Sul, os tornados possuem rotação horária.

Assim como os terremotos possuem a Escala Richter para medir sua intensidade, os tornados possuem a "Fujita-Pearson Tornado Intensity Scale", ou seja uma escala usada pelos meteorologistas para medir a intensidade dos ventos de um tornado. Essa escala foi nomeada em homenagem aos dois homens que a desenvolveram: Dr. Theodore Fujita e Allan Pearson, diretores do Centro de Previsão de Tempo de Kansas City, nos EUA.

A Escala Fujita (mais comum denominada assim) está representada na tabela abaixo:

Classificação Velocidade do Vento(km/h) Danos

F0 ate 110 Leve
F1 111-180 Moderado
F2 181-250 Considerável
F3 251-330 Severo
F4 331-420 Devastador
F5 421-510 Inacreditável
F6 511-610 Fora de Série

O furacão é uma tempestade que se forma nas áreas tropicais, sobre os oceanos, provocando ventos de até 300Km/h. Normalmente, possui entre 450Km e 650Km de diâmetros e a distribuição do vento e das nuvens ao seu redor é igual. Em seu centro, conhecido por "olho da tempestade", em que predominam as baixas pressões, não há chuva, os ventos são brandos e o céu é praticamente limpo. Essa tempestade é chamada de Furacão quando ocorre no oceano Atlântico e de Tufão, quando acontece no pacífico.

Os termos furacão e tufão são nomes regionais para intensos ciclones tropicais, sendo este último um termo genérico para um centro de baixa pressão não-frontal de escala sinótica sobre águas tropicais ou subtropicais com convecção organizada(por exemplo, tempestades) e intensa circulação ciclônica à superfície.

Ocorrência ciclogênese tropical devido a esses fatores

1. Águas oceânicas quentes(pelo menos 26,5°C) em uma camada suficientemente profunda, cuja profundidade não se sabe ao certo mas deve ser pelo menos da ordem de 50m. Essas águas quentes alimentarão a engrenagem térmica do ciclone tropical.

2. Uma atmosfera que se resfrie rapidamente com a altura para que seja potencialmente instável à convecção úmida, sendo essa atividade convectiva responsável pela liberação do calor armazenado nas águas para o interior do ciclone.

3. Camadas relativamente úmidas perto da média troposfera (5km). Níveis médios secos não conduzem ao contínuo desenvolvimento de atividade convectiva em uma vasta área.

4. Uma distância mínima de pelo menos 500km da linha do Equador. Para ocorrer ciclogênese tropical, há o requisito de uma Força de Coriolis não desprezível para que o centro de baixa do distúrbio seja mantido.

5. Um distúrbio pré-existente próximo à superfície com vorticidade e convergência suficientes. Ciclones tropicais não podem desenvolver-se espontaneamente, pois necessitam de um sistema levemente organizado com rotação considerável e influxo nos baixos níveis.

6. Valores baixos de cisalhamento vertical de vento entre a superfície e a alta troposfera. Valores altos de cisalhamento desfavorecem ciclones tropicais incipientes e podem prevenir sua origem ou, no caso de um ciclone já formado, pode enfraquecê-lo ou até mesmo destruí-lo dada sua interferência com a organização convectiva em torno do centro do ciclone.

Os ciclones tropicais são regionalmente denominados da seguinte maneira

Furacões - no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste a leste da linha internacional da data e no Oceano Pacífico Sul a leste da longitude 160°E;

Tufões

No Oceano Pacífico Noroeste a oeste da linha internacional da data;

Ciclone tropical severo - no Oceano Pacífico Sudoeste a oeste da longitude 160°E e no Oceano Índico Sudeste a leste da longitude 90°E;

Tempestade Ciclônica Severa

No Oceano Índico Norte

Ciclone Tropical

No Oceano Índico Sudoeste.

Um centro de baixa pressão não-frontal passa por vários estágios até atingir a condição de furacão, sendo classificados de acordo com o vento sustentável de superfície:

Máximo até 17 m/s - depressões tropicais;

Máximo entre 18 e 32 m/s - tempestade tropical;

Máximo acima de 33 m/s - furacões, tufões...

DIFERENÇA ENTRE FURACÕES E TORNADOS

Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum. Tornados tem diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva. Por outro lado, ciclones tropicais tem diâmetros da ordem de centenas de quilômetros, sendo comparável a dezenas de tempestades convectivas. Além disso, enquanto tornados requerem um forte cisalhamento vertical do vento para sua formação, ciclones tropicais requerem valores baixos de cisalhamento vertical para se formar e crescer.

Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado (embora também existam tornados sobre o mar, que são chamados de trombas d'água).

Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente devido à quebra no suprimento de umidade. Seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos.

* Um ponto interessante é que quando um ciclone tropical está sobre o continente seus ventos de superfície decaem mais fortemente com a altura promovendo, assim, forte cisalhamento vertical do vento que permite a formação de tornados.

CICLONE MAIS DEVASTADOR

O pior ciclone de que se tem conhecimento ocorreu em 12 de novembro de 1970 no Paquistão Oriental , quando morreram entre 300 e 500 mil pessoa . Foram registrados ventos de até 240km/h e uma onda de 15 m de altura atingiu a costa do Paquistão Oriental, o delta do ganges e as ilhas do Bhola, Hatia,kukri mukri e manpura.

MAIOR NÚMERO DE MORTOS EM UM TORNADO

Um tornado que atingiu Shaturia , Blagladesh, a 26 de abril de 1989, matou em torno de 1.300 e desabrigou 50 mil pessoas.

MAIORES DANOS MATERIAIS POR UM TORNADO

Uma série de tornado que atingiu os estados de Indiana, Wisconsin, Illinois, Iowa, Michigan e Ohio, nos EUA, em abril de 1985 , matou 271 pessoas , feriu milhares de outras pessoas e causou prejuízos de mais 400 milhões.

MAIOR NÚMEROS DE DESABRIGADOS POR UM TUFÃO

O tufão "Ike", com ventos de 220Km/h, que atingiu as Filipinas a dois de setembro de 1985, matou 1363 pessoas, feriu 300 e deixou 1,12 milhões de desabrigadas.

MAIOR NÚMEROS DE MORTOS EM UM TUFÃO

Cerca de 10 mil pessoas morreram em virtude de um tufão, com ventos de até 161Km/h, que atingiu Hong Kong em 18 de setembro de 1906.

Fonte: www.fisica.ufc.br

Ciclones

Os ciclones são movimentos circulares de ar fortes e rápidos. Recebem o nome de furacões ou tufões dependendo do lugar em que se formam, respectivamente nos oceanos Atlântico ou Pacífico. Já os fenômenos denominados de tornados, como o da foto acima, são movimentos de ar localizados, mas muito destruidores. O gráfico abaixo mostra a freqüência de ocorrência de tornados no mundo nos últimos anos (obtido no site http://www.accuweather.com). Observa-se que apesar de haver uma oscilação cíclica ao longo dos anos e de um ligeiro decréscimo na ocorrência dos tornados considerados fortes, a tendência é de um crescimento contínuo da somatória de todos os tipos de tornados (Obs.: Nos dias 3 e 4 de abril de 1974 os Estados Unidos foram assolados por 148 tornados):

Aliás, em relação aos tornados fortes e violentos, qualquer temporada "atípica" já pode fazer crescer sua incidência. Em fins de fevereiro de 1998, por exemplo, uma série de 12 tornados atingiu a Flórida com ventos de 400 quilômetros por hora, matando pelo menos 38 pessoas, ferindo 250 e reduzindo bairros inteiros a montanhas de madeira, metal retorcido e vidro quebrado. Esta série de tornados matou mais pessoas que o furacão Andrew, um dos mais destruidores do século, que deixou um saldo de 32 mortes nos EUA em 1992. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, o número de vítimas foi o maior desde que as informações começaram a ser coletadas, há 50 anos... Em abril de 1998, uma nova série de tornados devastou os Estados do Alabama, Geórgia e Mississipi, causando 42 mortes e deixando pelo menos 104 feridos. Num único condado do Alabama, 500 casas foram destruídas e outras 400 sofreram danos graves; o governador do Estado disse ter sido a pior tormenta que ele já havia visto.

Os ciclones são classificados em 5 categorias, de acordo com a força dos ventos. Na categoria 1 — intensidade mínima, os ventos estão entre 118 km/h e 152 km/h (na prática, até 130 km/h o fenômeno é chamado de tempestade tropical, e a partir daí de furacão). Na categoria 2 — intensidade moderada, os ventos variam de 153 km/h a 176 km/h. Na categoria 3 — intensidade forte, os ventos ficam entre 177 km/h e 208 km/h. Na categoria 4 — intensidade extrema, os ventos situam-se entre 209 km/h e 248 km/h. Na categoria 5 — intensidade catastrófica, os ventos passam de 249 km/h.

De acordo com o cientista e ambientalista Dr. Joe Strykowski, os furacões são as formações atmosféricas mais poderosas da natureza. Segundo ele, um furacão de média intensidade produz energia equivalente ao consumo de eletricidade dos Estados Unidos durante seis meses. As chuvas provocadas pelo fenômeno também são descomunais. Já se registrou uma precipitação de 2.400 mm num período de quatro dias durante a passagem de um furacão pela Jamaica. Para se ter uma idéia do que esta marca significa, basta imaginar que uma piscina vazia, de qualquer tamanho, e com 2,4 m de profundidade teria sido enchida até a boca em quatro dias de chuva...


A figura acima mostra a foto de um furacão obtida por satélite

O tipo mais fraco de furacão, a chamada tempestade tropical, já é porém suficientemente forte para causar graves danos, às vezes até maiores do que os provocados pelos furacões mais intensos. A tempestade que atingiu as Filipinas em agosto de 1995 matou 100 pessoas e deixou cerca de 60 mil desabrigados. Em outubro daquele ano uma nova tempestade tropical atingiu o país, matando 63 pessoas e deixando outras dezenas de milhares desabrigadas. No Texas, uma tempestade tropical com ventos de 110 km/h trouxe junto pedras de granizo do tamanho de bolas de tênis...

Assim como acontece com outros fenômenos da natureza, a freqüência e intensidade dos ciclones também estão aumentando em todo o mundo. O Word Almanac faz menção a apenas um grande furacão no século passado, que matou cerca de 400 pessoas nos EUA entre os dias 11 e 14 de março de 1888. A mesma fonte informa que no século XX houve, até setembro de 1996, 89 grandes furacões e tufões, alguns deles com conseqüências catastróficas: os furacões David e Frederick que devastaram a República Dominicana em 1979 mataram 2 mil pessoas e deixaram 100 mil famílias desabrigadas. O tufão que atingiu as Filipinas em setembro de 1984 matou 1.363 pessoas, feriu 300 e desabrigou 1,12 milhões. O tufão que assolou Bangladesh em 12 de novembro de 1970, com ventos de 240 km/h, matou entre 300 e 500 mil pessoas e gerou uma onda de 15 m de altura que atingiu a costa do Paquistão Oriental, o delta do Ganges e seis ilhas da região; e o que castigou o país em 26 de abril de 1989 deixou cerca de 1.300 mortos e 50 mil desabrigados.

O pesquisador Christopher W. Landsea fez uma lista com os dez furacões mais destruidores do século. Segundo ele, apenas um ocorreu na primeira metade do século, em 1938, causando prejuízos da ordem de US$ 3,6 bilhões. Os outros nove ocorreram a partir de 1954, acarretando um custo global de US$ 66,4 bilhões. O último deles (até agora) foi o Andrew, que sozinho foi responsável por danos estimados em US$ 25 bilhões.

Transcrevo a seguir as palavras do Dr. Strykowski sobre o aumento da freqüência dos furacões: "Eis o que sabemos com certeza: os furacões estão ocorrendo em intensidade e freqüência maiores. Os dados das companhias de seguro indicam que ocorreram 29 tempestades catastróficas na década de 90 [até 1997]. É mais que o dobro do registrado na década de 70, que foi de 14. E o ano de 1995 produziu mais furacões que toda a década de 60."

O ano de 1995, de fato, assombrou o mundo pela quantidade de furacões, tufões e tempestades tropicais. Foi o maior acúmulo de ciclones desde 1933. No período de maio a dezembro de 1995, os jornais noticiaram a ocorrência de 8 tufões, 11 furacões, 19 tempestades tropicais e 4 tornados de forte intensidade, que mataram cerca de 1.200 pessoas, deixando um saldo de centenas de desaparecidos e mais de um milhão de desabrigados. Uma imagem de satélite de agosto de 1995 mostrava uma imagem inédita: uma fila de 3 tempestades tropicais e 2 furacões atravessando o Atlântico da África para o Caribe. É notório o contraste com o número de ciclones ocorridos na primeira metade do século, que registrava uma média de 2 a 3 por década.

Os trechos transcritos abaixo foram extraídos de vários jornais apenas no período de maio a dezembro de 1995. Observe-se a quantidade de informações sobre a inusitada e inesperada violência dos fenômenos:

"Foram registrados ontem mais de 70 tornados que atingiram todo o sudeste do país [Estados Unidos]."

"Um poderoso tufão atingiu ontem a Coréia do Sul (…) Um ônibus foi arrastado ao mar por ondas de até seis metros."

"O tufão Helen deixou destruídas 40 mil casas e 70 mil hectares de terras cultivadas [na China]."

"Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, o furacão Félix surpreendeu pela força e tamanho, já que os efeitos foram sentidos por toda a costa leste [dos Estados Unidos]."

"(…) Danos à agricultura e prejuízos incalculáveis com a destruição de pontes, portos, avenidas e moradias é o saldo do temporal que atinge o Chile há cinco dias. (…) A situação da agricultura tem sido classificada de ‘catastrófica’ devido à morte de 170 mil cabeças de gado."

"O tufão Kent foi considerado o pior tufão do ano [na China]."

"O furacão Luís é considerado o pior a atingir as Antilhas em 40 anos. Metade das casas de Antígua foram destruídas."

"(…) ‘A ilha está devastada’, afirmou um morador de Porto Rico [em conseqüência da passagem do furacão Marilyn]."

"[Oscar] foi o mais violento tufão que já atingiu a região de Tóquio desde a Segunda Guerra Mundial. (…) [Além de várias outras vítimas], um homem e seu filho morreram depois que ondas de dez metros de altura os arrastaram para o mar."

"Não me lembro de ter visto um tufão parecer tão ameaçador quanto este [tufão Ryan] desde a passagem do Wayne, em 1986, disse um oficial do serviço de meteorologia [de Taiwan]."

"O Opal foi o segundo furacão a causar mais prejuízo na história dos EUA (…) Foi o furacão mais forte a atingir a região norte do Golfo do México desde agosto de 1969 (…) [No Estado de Tabasco], choveu em três dias mais do que em todo o ano de 1994."
"O Roxanne é o segundo furacão a atingir a região [México] em menos de dez dias [depois do Opal]."

"O total de mortos do pior tufão [Ângelo] que já atingiu as Filipinas nos últimos dez anos pode chegar a 700 (…) ‘Nunca havíamos visto um tufão como este’, disse Raul Lee, governador da Província de Sorsagon."

"A tormenta causou danos em 189.600 residências, destruiu 107 mil acres de terrenos com hortaliças, derrubou 44 mil árvores e mais de 40 km de cabos elétricos [na China]."

"O tornado rompeu presilhas de aço de uma polegada de espessura. Ele levantou e retorceu a estrutura do telhado [do ginásio], também de aço, de 200 metros de extensão e 200 toneladas [no Brasil - Universidade de Campinas]."

Fonte: www.library.com.br

TUFÕES

Tempestade

Uma tempestade é simplesmente um estado de confusão na atmosfera, como ventos fortes, chuva torrencial, neve ou todas juntas. Cada tipo de tempestade, tornados, furacões e tufões seguem um ciclo de tempo e ocorrem em determinadas estações do ano.

Vendavais

A maioria das tempestades são acompanhadas por ventos de alta velocidade. As tempestades de vento, ou vendavais, tem pouca chuva e ocorrem quando as áreas de alta pressão e as de baixa pressão de ar se encontram. Essas áreas também tem grande diferença de temperatura. O ar mais quente sobe e o mais frio cai.

Os meteorologistas e marinheiros consideram tempestade quando os ventos alcançam mais de 100 km por hora. Os vendavais são assim chamados quando os ventos ficam entre 35 e 70 km por hora. Mas as tempestades de neve podem ocorrer até mesmo sem qualquer vento.

Tempestades de areia ocorrem em áreas em que a exploração da terra deixou a terra exposta e seca. Os ventos levantam partículas do solo desmatado e pode carregar essas partículas por centenas de quilômetros.

É possível provocar chuva artificialmente. Quando as condições de tempo são favoráveis, um avião pode jogar gelo seco em uma nuvem para fazer chover.

Ciclones e Tornados

Tornados ocorrem em condições violentas de tempestade. Ventos correm em diferentes direções dentro de um poderoso redemoinho. A força centrífuga joga o ar para longe do centro deixando no meio um miolo de baixa pressão.

Nesse miolo de baixa pressão os ventos podem alcançar 500 km por hora ou mais. Em cima, ele é esbranquiçado, mas, na parte de baixo, ele é escuro, devido as partículas que carrega e os destroços de pedras, árvores e até mesmo pedaços de carros e prédios.

Quando a parte debaixo do funil toca um prédio, as partículas funcionam como uma serra, cortando tudo em que toca. Geralmente eles correm para o leste a 40 até 60 km por hora.

Furacões e Tufões

Ocorrem nos trópicos. A tempestade de um ciclone pode ter entre 100 e até mais de 2.000 km de diâmetro. O "olho" do ciclone pode ter entre 20 e 100 km e é comparável a uma parede cilíndrica de nuvens. Essas tempestades sempre começam sobre o oceano e geralmente se movem em áreas de águas quentes que fornecem sua fonte de energia. Quando atingem uma grande porção de terra, um continente, eles diminuem seus ventos lentamente.

Nas águas do Oceano Atlântico essas tempestades são chamadas de furacões. A palavra "furacão" tem origem chinesa e quer dizer "grandes ventos". Já na Índia, são chamados de ciclones. No mundo inteiro são chamados de ciclones ou furacões qualquer vento que ultrapasse 120 km por hora.

No oeste do Oceano Pacífico encontramos os tufões, que geralmente são maiores que os do Atlântico porque o Oceano Pacífico é maior que o Atlântico e, assim, essas tempestades tem mais tempo para se desenvolverem antes de chegar ao continente.

Os furacões se caracterizam por seus ventos muito fortes e chuvas violentas.

Brisa

Todos os ventos, de brisas suaves a violentos furacões, são causados por diferenças de temperatura, pela rotação da Terra e pela diferença de calor entre os continentes e oceanos.

As brisas são exemplos simples dos efeitos da temperatura no mar e na terra. O sol aquece a água de maneira desigual. Sobre os mares e lagos a maior parte da energia é consumida na evaporação e ou é absorvida pela água. O ar não é muito aquecido. A terra, no entanto, absorve metade do calor que a água absorve mas evapora menos. Assim, o ar sobre a terra recebe mais calor do que o ar sobre a água.

O ar aquecido expande e fica mais leve. Isso começa a acontecer logo após o nascer do sol. O ar sobre o mar não se esquenta rapidamente e permanece mais pesado do que o ar da terra. Como é mais pesado, começa a fazer pressão sobre o ar mais leve da terra e, assim, ocorre a brisa.

À noite ocorre o inverso. O ar da terra esfria mais rapidamente e durante um certo tempo, durante a noite, a brisa sopra em direção do mar.




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